Movimentação de materiais chega a representar 25% dos custos logísticos. Saiba o que a indústria pode fazer para reduzir este gasto
De todas as atividades possíveis dentro de uma indústria, certamente a movimentação de materiais entre os setores da linha de produção nem sempre costuma ser priorizada por todas as empresas. Entretanto, segundo especialistas, esta é uma atividade que pode representar até 25% de todos os gastos com logística.
Segundo a diretora executiva da Rayflex, líder do mercado nacional de portas industriais, Giordania R. Tavares, pensar no espaço físico como parte integrante do processo logístico é fundamental.
Em constante movimento, a rotina e o ritmo de trabalho dependem diretamente da forma como os insumos e produtos são armazenados e transportados dentro de uma fábrica. A movimentação de matérias-primas, por exemplo, do estoque para a linha de produção, do armazém para a área de docas ou ainda o transporte entre cargas no mesmo ambiente.
“Desenvolver projetos personalizados pode garantir que não haverá perdas de produção, falhas de produtividade, contaminação e até mesmo acidentes durante os processos de fabricação”, afirma Giordania.
Planejamento como elemento chave
Um elemento importante que deve ser observado na construção de layouts para fábricas é o tipo de porta adequada para as atividades desenvolvidas.
Neste contexto, as portas rápidas para essa finalidade precisam ser desenvolvidas sob medida a partir de um projeto que deve considerar todos os aspectos técnicos, reduzindo a troca de calor entre dois ou mais ambientes.
O mesmo vale para outros espaços, como no caso das salas limpas. Este é um termo utilizado para locais que precisam evitar a todo custo a possibilidade de contaminação.
É por isso que as portas rápidas se destacam como uma ferramenta que auxilia ao longo de todo o processo fabril. “Às vezes, as portas rápidas são negligenciadas e até substituídas por opções mais baratas, mas é preciso ressaltar sua importância no auxílio de toda a cadeia produtiva, otimizando processos e reduzindo custos”, finaliza a executiva.
Fonte: Revista Referência Industrial