Com reflorestamento de espécies nativas e aumento das vendas de madeira certificada, o Brasil pode se tornar líder global de uma nova economia florestal. Para este objetivo, representantes de ONGs e empresas ligadas à exploração comercial e à certificação de madeiras estudam modelos de mercado que conciliam exportações, lucro e preservação das florestas. Uma vez restauradas, essas florestas também podem ser exploradas comercialmente, desde que haja um manejo adequado. “É preciso promover investimento em reflorestamento de florestas nativas que deem retorno financeiro”, afirma Miguel Calmon, do WRI Brasil. O WRI Brasil aponta que pelo menos trinta espécies nativas com valor econômico vêm sendo estudadas e que apresentam bom potencial para a Mata Atlântica e a Amazônia. Entre elas estão a castanha, o paricá, a araucária, o jequitibá rosa, o pau-brasil, os ipês e o mogno.